Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S291-S292, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179134

ABSTRACT

Introducao: A hemofilia A (HA) e uma doenca hemorragica caracterizada pela ocorrencia de sangramentos, principalmente articulares e musculares. Embora esses pacientes sejam considerados relativamente protegidos de eventos tromboticos, existem relatos de trombose venosa, associada a fatores de risco como pos-operatorio ou com reposicao de fator. Relato de caso: Homem, 22 anos, em seguimento no Hemocentro de Ribeirao Preto com diagnostico de HA grave sem inibidor em profilaxia com fator VIII recombinante (FVIIIR). Compareceu para avaliacao em marco de 2022 com queixa de dor e edema difuso na perna direita iniciados ha 10 dias, sem historia de trauma associado. No inicio do quadro clinico, o paciente nao procurou atendimento medico e realizou reposicao de FVIIIR diariamente, com dose superior a habitual (elevacao de FVIII em 50%), conforme julgamento pessoal e sem definicao diagnostica. Como nao apresentou melhora clinica, no decimo primeiro dia de evolucao, procurou atendimento e, apos avaliacao clinica, foi aventada a hipotese de hematoma muscular no compartimento posterior da perna direita, sendo optado pela manutencao do esquema de reposicao diaria, repouso muscular e reavaliacao em 72 horas. Na reavaliacao, paciente mantinha quadro clinico, realizada Tomografia Computadorizada, que nao identificou sangramento muscular. Nesse contexto, foi optado por realizacao de Doppler Venoso de membro inferior direito, que evidenciou tromboflebite de veia safena parva medindo cerca de 10 cm, estendendo-se do terco proximal ate o terco medio da perna, sem acometer o sistema venoso profundo. O hemograma nao evidenciava plaquetopenia. Como potencial fator de risco adicional, o paciente referiu ter recebido a 3degreedose da vacina para COVID19 (AstraZeneca) cerca de 3 semanas antes do inicio dos sintomas. Por se tratar de tromboflebite extensa, com repercussoes clinicas, caracterizadas por comprometimento funcional do membro, o paciente teria indicacao de anticoagulacao terapeutica. Porem, considerando contexto clinico e doenca de base, optamos por manter observacao clinica, repouso, medidas locais, reducao da reposicao de FVIIIR e repeticao do Doppler precocemente. O exame de controle com intervalo de 4 semanas mostrou recanalizacao completa da veia safena parva, bem como houve remissao completa dos sintomas e recuperacao funcional do membro acometido. Discussao: Apesar de ser uma complicacao rara, deve ser considerada, especialmente em casos que apresentem refratariedade clinica, como a situacao apresentada. Particularmente nesse caso, ha de se considerar o fato do paciente ter recebido a vacina para COVID19 anteriormente ao quadro, cuja associacao com quadros de trombose e plaquetopenia vem sendo descrito na populacao em geral, porem os dados sao escassos em paciente com coagulopatias. Ademais, estes pacientes pela "anticoagulacao natural", inerente a patologia de base, podem nao apresentar quadros tao floridos e graves quanto os descritos na literatura. Nao ha como se definir com precisao a contribuicao da reposicao de fator iniciada pelo paciente em regime domiciliar (doses maiores e de forma mais intensa) no desenvolvimento do quadro atual. Conclusao: Eventos tromboticos nessa populacao, apesar de raros, podem ocorrer, e, a decisao quanto a anticoagulacao e desafiadora. E importante avaliar os potenciais fatores de risco associados como traumas, cirurgias e, no contexto atual, a associacao com a vacina para COVID19. Copyright © 2022

2.
European Psychiatry ; 65(Supplement 1):S528, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2154072

ABSTRACT

Introduction: The COVID-19 pandemic represented a serious strain on the mental health resilience worldwide. Implementation of restrictive rules implied the disruption of social networks, eliciting emotional exhaustion and intense response to fear. This was amplified by media spread of panic and fake news, representing risk factors for post traumatic stress disorder (PTSD). Fear can be dangerous, especially accounting premorbid psychopathological vulnerability, such as pathological personality traits. Emotional dysregulation increases fear levels, mediated by the relationship between emotional dysregulation and lack of tolerance. Objective(s): Clinical case presentation of patient who developed dissociative and behavioral symptoms following COVID-19 infection. Bibliographic research. Method(s): Bibliographic research using Pubmed. Clinical file consultation and patient interviews. Result(s): Heightened psychophysiological reactivity can result from the persistent fear experienced during a traumatic event and repeated memories related to it, leading to a sensitization of the response to fear. We present 57 year-old female patient, admitted to the COVID ward after trying to escape from home isolation due to positivity to COVID-19. In the hospital setting she developed dissociative symptoms, trying to escape from the ward and infect other people. Conclusion(s): Intense fear responses to COVID-19 are likely explained by poor emotion regulation capacities as well as dissociative mechanisms. Studies have shown that this pandemic was experienced as a real traumatic event and some studies have found that it may lead to the development of PTSD. Pathological personality is positively related to PTSD symptoms, attributable to higher levels of mood instability, cognitive/perceptual disorders, interpersonal dysfunctions and negative affection.

3.
European Journal of Preventive Cardiology ; 29(SUPPL 1):i362, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1915601

ABSTRACT

Introduction: Due to the covid-19 outbreak, cardiac rehabilitation programs (CRP) underwent most needed adaptions to stay operative. To face all the requests and guarantee sanitary measures, we reduced the duration of the program from about 12 weeks to about 8 weeks, so we could have smaller groups but still respond to all patients who had been referred. However, it is still unclear whether less hours of contact and exercise sessions can achieve the same results as traditional CRP. Objective: To analyse the effectiveness of shorter duration CRP on risk factor control and exercise tolerance after concluding the program. Methods: Observational single center study including two groups of patients who underwent CRP: one group who had been in 12 weeks-CRP before the pandemic sprout and another group enrolled in an 8-week program after April 2021. Albeit differences in their duration, both CRP had the same structure: observation by cardiologist, physiatrist, specialist nurse, exercise (aerobic and strength exercises) and educational sessions, as well as nutrition and psychologist consultation. Results: A total of 114 pts were analysed (mean age 62,4±11,6 years, 85.1% men, 86% with ischemic heart disease). Main comorbidities were hypertension (68,4%), dyslipidaemia (70%) and diabetes (30,7%). 78 pts completed a longer programme with 12 weeks duration while 36 underwent a shorter CRP with 8 weeks. There were no statistically significant differences between both groups regarding population demographics, aetiology, LVEF and co-morbidities. After CRP, there was significant improvement in risk factor control (mainly lipidic profile and weight) and echocardiographic parameters in both groups. We noted an important reduction in LDL levels (85±42.6mg/dL before CRP and 67.68±28.45mg/dL after), approaching the guideline recommended levels (<55mg/dL): 29.8% before vs 42.6% after (p=0.079), with no difference between the two groups (p=0,65). Significant improvement of LVEF was also observed (53% to 57%, p <0.001) without difference between the two groups (p=0.112). Exercise tolerance improved similarly in both groups, assessed by the time of exercise stress test: we registered a global increase of 65 ± 1.38s after CRP, with no difference between the two groups (p = 0.157). Conclusion: Shorter duration CRP showed similar results concerning risk factor control, echocardiographic LVEF and exercise tolerance improvement, suggesting that they can be an effective alternative when needed.

4.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S515-S516, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859715

ABSTRACT

Introdução: A Síndrome de Evans (SE) é uma condição rara caracterizada por anemia hemolítica e trombocitopenia autoimunes. Apesar de sua fisiopatologia não ser bem compreendida, acredita-se que uma desregulação do sistema imune é o seu principal contribuinte. SE já foi observada em infecções virais causadas por hepatite C, citomegalovírus e varicela-zoster. Desde o surgimento da pandemia pela COVID-19, complicações hematológicas foram relatadas, entretanto, a associação da infecção por COVID-19 e Síndrome de Evans foi pouco descrita. Objetivo: Relato de caso de associação de COVID-19 e Síndrome de Evans. Relato de caso: Mulher, 20 anos, portadora de obesidade grau II, iniciou quadro de cefaléia, coriza e equimoses em membros inferiores. Após 14 dias, procurou pronto atendimento por gengivorragia e febre. Hemograma evidenciou plaquetopenia (1000/mm³). Por esse motivo, foi encaminhada ao nosso serviço em junho de 2021, na triagem foi diagnosticada com COVID-19 por RT-PCR devido ao quadro febril. À admissão, apresentava plaquetopenia grave isolada, sem outros comemorativos à hematoscopia de sangue periférico. Iniciou Dexametasona 40 mg/dia por hipótese de Púrpura Trombocitopênica Idiopática, evoluindo com ascensão plaquetária e alta hospitalar. Posteriormente, readmitida com sangramento mucocutâneo e vaginal, associado a hematoma vulvar. Aos exames, apresentava anemia hemolítica com bilirrubina indireta e DHL elevados e teste de Coombs positivo, recebendo diagnóstico de SE. Evoluiu com abscesso em grande lábio e sangramento importante, com progressão para Síndrome de Fournier. Devido à gravidade do quadro infeccioso e à necessidade de desbridamento cirúrgico de emergência, indicado transfusão de plaquetas após infusão de imunoglobulina humana, agonista de receptor de trombopoetina, Rituximabe e embolização esplênica por radiointervenção para incremento plaquetário e hemostasia, com resposta frustra. Apesar das medidas realizadas, a paciente evoluiu para choque séptico refratário e óbito. Do ponto de vista respiratório, a paciente permaneceu sem necessidade de suporte ventilatório invasivo até piora hemodinâmica. Discussão: Apesar de o comprometimento respiratório ser a principal complicação da COVID-19, vários trabalhos mostraram complicações diversas associadas. Com a evolução da pandemia, complicações hematológicas são cada vez mais relatadas. Neste caso, relatamos uma associação de Síndrome de Evans com a COVID-19 por inferência temporal e/ou causal. Em Li et al. (2020), situação semelhante foi relatada em março de 2020 com um paciente masculino de 39 anos. A utilização de imunossupressão por corticoterapia para manejo da PTI ou SE na vigência da infecção por COVID-19 é um desafio, visto que estudos demonstram associação de corticoesteroides com aumento de mortalidade e atraso no clareamento viral em casos com sintomas respiratórios leves, no entanto, apesar disto, outras terapias alternativas, inclusive empregadas neste caso, não são amplamente disponíveis no Brasil. Conclusão: Compreender a fisiopatologia da Síndrome de Evans e o papel inflamatório da COVID-19 é fundamental para o entendimento de ambas as doenças e poderá auxiliar no desenvolvimento de novas terapias para suporte e manejo das complicações.

5.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S211-S212, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859608

ABSTRACT

Introdução: O Bortezomibe (Velcade®) é um inibidor do proteassoma, especificamente do proteassoma 26S, cuja ligação irreversível leva à ativação de cascatas de sinalização que culminam com a parada do ciclo celular e apoptose. Ele foi aprovado e incluído como quimioterapia de primeira linha nas Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Mieloma Múltiplo (Portaria n.° 2017) publicadas em agosto de 2015 mas apenas em setembro de 2020 foram publicadas três Portarias do Ministério da Saúde que incorporaram este medicamento para o tratamento de pacientes com Mieloma Múltiplo no SUS (para pacientes não tratados, inelegíveis ao transplante de células-tronco;para pacientes não tratados, elegíveis ao transplante e para pacientes previamente tratados). Esta incorporação permitiu o uso mais amplo desta medicação e trouxe à tona complicações possivelmente relacionadas ao seu uso como a reativação de citomegalovírus e suas diversas formas de apresentação clínica como pneumonites, infecções gastrointestinais, hepatites, encefalites, retinites, entre outras. Série de casos: No ano de 2020, foram identificados 5 casos de infecção por citomegalovírus em pacientes em tratamento de Mieloma Múltiplo e Amiloidose em uso de esquemas quimioterápicos contendo Bortezomibe no serviço de Hematologia e Hemoterapia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto/SP. Três casos foram identificados na investigação etiológica de diarréia subaguda, um foi identificado na estratificação de colite neutropênica com características enteroinvasivas e o último na investigação de pneumonite aguda com sinais de infecção viral em tomografia de tórax (neste caso, foi excluída infecção por Covid-19 após dois testes PCR-RT negativos). Em todos os casos, após identificação da infecção por CMV (por sorologia - Elisa e confirmação de carga viral por PCR-RT), foi instituída terapêutica específica com antiviral, tanto Ganciclovir endovenoso quanto Valganciclovir via oral. Apesar da alta morbimortalidade associada a esta infecção em pacientes imunossuprimidos, apenas um dos cinco pacientes faleceu de complicações associadas. Discussão: A soroprevalência elevada de infecção por citomegalovírus no Brasil está relacionada a fatores socioeconômicos e condições precárias de saneamento básico e aumenta a morbimortalidade em pacientes imunossuprimidos. O uso mais frequente do Bortezomibe como primeira linha em pacientes com Mieloma Múltiplo e Amiloidose no nosso serviço e no Brasil traz à tona este agente como diagnóstico diferencial nas suspeitas clínicas infecciosas de diversos órgãos e sistemas.

6.
Pediatric Diabetes ; 22(SUPPL 30):81, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1570999

ABSTRACT

Introduction: In March 2020 diabetes outpatient clinics were closed and consultations suspended due to the restrictions imposed by authorities in the context of the COVID-19 pandemic. Telemedicine in Brazil was then urgently officialized. Considering that the majority of our patients come from a low socioeconomic background, the only alternative of communication was through a free mobile app via cell phone. Objectives: The aim of this study was to evaluate patient satisfaction and the effectiveness of care delivered by teleconsultations via cell phone in this population. Methods: This was a questionnaire-based cross-sectional study, completed using Google forms, offered to every patient/carer from the Pediatric Diabetes Outpatient Clinic of Santa Casa de São Paulo who received telemedicine care during this period. Complementary data were obtained from patients' electronic medical records. Results: In 12 weeks (between March and June 2020), from a total of 154 appointments, 83%(n=88) of patients were attended via asynchronous teleconsultations using a mobile app, 16%(n=17) were in-person and 31.2%(n=48) did not attend the consultation. The great majority of patients had their insulin dose adjusted (87.6%;n=85). From those who answered the questionnaire (87%;n=77), 93%(n=72) approved the telemedicine consultation and 59% said that glycemic control improved afterward. There were also economic benefits and less waste of time reported. Only 3 patients declared that they did not feel safe without face-to-face care. 60% declared they would like to continue alternating presential with online consultations after the end of the pandemic. Conclusions: During COVID-19 pandemics, the transition to telemedicine was associated with patients' satisfaction and efficacy in treatment adjustments. Considering the socioeconomic characteristics of this population, telemedicine via mobile app was a good option for offering diabetes care during a period of isolation.

8.
J Eur Acad Dermatol Venereol ; 35(12): e839-e841, 2021 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1325026
9.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 42:561, 2020.
Article in Spanish | ScienceDirect | ID: covidwho-893904
10.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 42:515-516, 2020.
Article in Spanish | ScienceDirect | ID: covidwho-893834
11.
college students |emotional regulation |pandemic ; 2022(Paideia)
Article in English | WHO COVID | ID: covidwho-1987242

ABSTRACT

Emotion regulation in adverse situations may be essential to aspects related to subjective happiness and the meaning of life. The aim was to investigate associations between emotion regulation strategies and levels of subjective happiness and meaning of life university students in the context of the COVID-19 pandemic. 348 university students participated in the study, being applied a sociodemographic questionnaire, Emotion Regulation Questionnaire (ERQ), Subjective Happiness Scale (SHS) and Meaning of Life Questionnaire (MLQ) through an online platform. Descriptive and inferential analyses were performed using the JASP software. The results indicated positive associations between the cognitive reassessment strategy and the presence of subjective happiness and meaning of life, while the strategy of emotional suppression negatively interfered. Cognitive change was an emotion regulation strategy that proved effective, both in the reassessment of the situation and in the ability to manage the demands arising from the pandemic. © 2022 Universidade de Sao Paulo 1. All rights reserved.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL